ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE


Este artigo foi aprovado no Seprone 2010 em Maceió

O Uso de Sacolas destinadas ao transporte de pequenos produtos: a opção ecologicamente correta


Autores: Juliana Nóbrega Barbosa
Joelda Dantas
Terezinha Pereira de Vasconcelos
Edimar Alves Barbosa 

1. Introdução
Ultimamente, as mudanças climáticas do planeta têm assustado a população mundial. Prova disso é que parte da sociedade já se conscientizou dos problemas presentes no meio ambiente e, como não poderia deixar de ser, as embalagens descartáveis fazem parte desse cenário.
Na prática, as embalagens para transporte de pequenos produtos apresentam propriedades mecânicas, ótimo desempenho na utilização e facilidade nos processos de fabricação. A destinação final de resíduos sólidos provenientes dessas embalagens é um problema com um impacto social e ambiental muito negativo.
Segundo Mendes e Polvoni (2009) a sociedade, na sua maioria, não se preocupa com aspectos relacionados ao meio ambiente, tais como: o impacto desse tipo de embalagem; se será de fácil processo sua reciclagem; qual o ciclo de vida do produto, ou se depois de utilizar o conteúdo da embalagem, ela terá uma outra finalidade, ou ainda se, de alguma forma, ela estará contribuindo com a sociedade como um todo.
Nesse contexto, a questão que se coloca é: qual o tipo de sacola ecologicamente correto que se deveria utilizar para o transporte de pequenos produtos? Este trabalho, resultado de uma ampla pesquisa bibliográfica sobre o tema objeto de estudo, pretende responder de forma ambientalmente responsável, essa questão.
2. Metodologia
Para a elaboração do trabalho de pesquisa que resultou neste artigo, foi utilizada uma ampla revisão bibliográfica que, segundo Gil (2000), tem como referencia  a obtenção de dados e informações baseada em material já elaborado, como livros, revistas, sites, etc., de forma que fosse possível que a comparação de diversos tipos de sacolas utilizadas, por pessoas, no transporte de pequenos produtos adquiridos em empresas, tais como supermercados, lojas de departamentos, visando identificar a melhor opção de uso, levando-se em consideração a utilização de recursos naturais e os impactos ambientais causados, tendo como referenciais os processos de produção, uso e descarte (pós-consumo) de diversos tipos de sacolas.
3. Desenvolvimento
3.1 As Sacolas no Brasil
No Brasil, o comércio em geral tem adotado a sacola descartável como forma de embalar os produtos comercializados.  Essa prática passou a se incorporada na rotina da vida do cidadão brasileiro, como algo normal e, quando não o cliente não dispõe dessas sacolas, tipos plástico ou papel, costuma-se fazer reclamações. Não sendo por acaso, portanto, que o nosso país vem seja considerado o “paraíso” dos sacos, principalmente, confeccionados em plásticos.
Na medida em que a cultura do consumo de sacolas descartável consolidou-se ao longo do tempo, os consumidores passaram a levar para casa mais sacolas que o necessário, visando utilizar as mesmas, mais tarde, como embalagem para os resíduos sólidos gerados em suas casas, cujo destino final são os lixões, aterros sanitários e a própria natureza. A sacola (ou saco) de embalagem para transporte de pequenos produtos é um objeto utilizado no cotidiano para transportar pequenas quantidades de pequenas mercadorias. Introduzidas comercialmentre na década de 70, essas sacolas, na sua grande maioria de plástico, se tornaram muito populares, especialmente em função da sua distribuição gratuita nos supermercados e outros tipos de estabelecimentos comerciais. 
Essas sacolas plásticas são, também, uma das formas mais comuns de acondicionamento dos resíduos doméstico e, através da sua decoração com os símbolos das marcas, constituem uma forma barata de publicidade para as lojas que as distribuem.
3.1.1 Tipos de sacolas
No Brasil, empresas e pessoas usam, para embalagens de pequenos produtos, três tipos de sacolas:
a)   A Sacola de plástico (tradicional ou biodegradável)
Esse tipo de sacola é produzida a partir de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Estima-se que eles podem levar cerca de 400 anos para desaparecer completamente. Além disso, a manufatura do polietileno – substância do qual é feito o saco plástico – faz-se a partir de combustíveis fósseis o que acarreta a emissão de gases poluentes.
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados - ABRAS (2009), cada brasileiro consome cerca de 66 sacolas plásticas por mês. 80% dessas sacolas plásticas viram sacos de lixo doméstico. Só na cidade de São Paulo, as sacolas plásticas correspondem a 40% das embalagens jogadas no lixo.
De acordo com Mieko (2009), o maior problema é o destino final que se dar a esses saquinhos plásticos. Eles sempre acabam nos aterros sanitários ou nos rios e oceanos quando o esgoto é jogado sem tratamento. Nos aterros sanitários e mesmo lixões à céu aberto, os sacos plásticos dificultam e impedem a decomposição de materiais orgânicos e/ou biodegradáveis. Além disso, comprometem a capacidade do aterro, deixam o terreno muito impermeável e instável para uma boa adequação dos resíduos. Já no mar, o saco plástico além de poluir visualmente, e diminuir a qualidade da água, provoca asfixias em animais marinhos. Baleias, tartarugas e golfinhos podem confundir algas e águas-vivas com os sacos plásticos e acabarem sufocadas, o que as leva à morte.
Em se tratando da sacola de plástico biodegradável, atualmente existem sacos cem por cento biodegradáveis, que se dissolvem mesmo sem o contato com a água, biodegradável de origem bacteriana (produzido a partir da cana de açúcar) ou o plástico biodegradável obtido com a adoção de amido ou outros polissacarídeos. No entanto, segundo Tidei (2009), as embalagens produzidas a partir de plástico oxi-biodegradáveis é um material que ainda não comprovou a total eficácia ao meio ambiente em sua decomposição.
Existe uma série de questionamentos sobre a validade ambiental das sacolas feitas com os chamados plásticos oxi-degradáveis. No Brasil, esse tipo de sacola está sendo usada largamente por redes de supermercados, dando-se uma sensação aos consumidores de dever cumprido. Tal idéia é,  de certa forma  errônea, já que para que a biodegração ocorrer, faz-se necessária a presença de fatores tais mo oxigênio, luz, umidade, temperatura, manejo contínuo, entre outros, significando dizer que é tecnicamente incorreto afirmar que qualquer produto – mesmo sendo biodegradável -, se biodegradará em qualquer ambiente.
O plástico oxi-degradável recebe aditivos que o levam a se degradar em apenas 18 meses, um aparente ganho ambiental em relação ao produto convencional que, segundo estimativas, demoraria até quatro séculos para sumir do meio ambiente. O problema, reside no fato de que os fragmentos desse plástico “ambientalmente correto” terminam carregados para rios, mares e lençóis freáticos. “As conseqüências são imprevisíveis.  Além disso, para não causarem danos ambientais, mesmo os plásticos biodegradáveis devem obrigatoriamente ser encaminhados à usinas de compostagem (locais adequados à ocorrência da biodegradação), onde os produtos resultantes serão CO², água e um composto (daí o nome compostagem).
b) A Sacola de papel
Quando olhamos para os primeiros sacos de papel (que aparecem inicialmente por volta de 1800), vemos que eram feitos de uma folha de papel virada à mão em forma de triângulo. O uso dos sacos de papel era nesse tempo muito dispendioso.
O papel e seus predecessores eram feitos para finalidades de escrita. O papel era pouco usado para empacotamento. O papel era fabricado folha a folha, e à mão. Algumas partes eram mecanizadas, tais como a prensagem, a lavagem e o branqueamento mas básicamente, a sua fabricação manteve-se pelo mesmo processo durante muito tempo. A invenção do papel em rolo pelo inglês Brahnah em 1803 permitiu que o papel fosse produzido em quantidades maiores.
Dentre as vantagens do uso da sacola de papel, destacam-se:
- É uma Matéria-prima de fontes renováveis: a fibra celulósica virgem é oriunda da madeira de florestas manejadas de forma sustentável. A fonte é renovável, e o tempo de corte aproximado para pinus e eucalipto é respectivamente, 12 e 5 anos;
- É Reciclável: o papel é 100% reciclável, no entanto, alguns papéis atualmente não passam por este processo, como cédulas de dinheiro, papéis de cigarro e sanitários.
A reciclagem do papel é antiga, e ao longo dos anos o material mostrou ser fonte acessível de matéria-prima limpa;
- É Compostável: o processo de biodegradação que tem como resultado um composto orgânico e cujo destino final é o solo. O papel é relativamente fácil de ser compostado, caso seja picotado de forma adequada, e misturado a outros resíduos, torna-se fonte de nitrogênio aos microorganismos;
- É Incinerável/Recuperação energética: o papel é facilmente inflamável, gerando 18.000 BTU/Kg, comparado aos 8.000 BTU/Kg obtidos do lixo urbano como um todo. Papéis confidenciais, cédulas retiradas do mercado e arquivo morto ainda são incinerados, mas poderiam ser picotados para a reciclagem ou compostagem;
- É Biodegradável: o papel é biodegradado através da ação de microorganismos presente no meio ambiente. Para que o processo ocorra é necessário a presença de fatores tais como: oxigênio, luz, calor, umidade, manejo contínuo, dentre outros. É um equívoco afirmar que qualquer produto se biodegrade em qualquer condição, até mesmo ao ar livre.
No Quadro 2, a seguir, tem-se o quadro comparativo do tempo de biodegradação do papel, plástico e tecido: 
Embalagem
Tempo
de papel
01 a 04 meses
de plástico
?
de Tecido
06 a 12 meses
Fonte: Adaptado de Grippi, 2001
Quadro 2 - Tempo de Biodegradação de alguns materiais
b)   A Sacola retornável de pano
A necessidade de ajudar o meio ambiente leva as pessoas a pensarem em soluções práticas que agradem a população. Esse foi o caso da criação das “Ecobags” ou sacolas ecológicas/retornáveis que surgiram no conceito de sustentabilidade para substituir as sacolas de plástico, tanto de mercados quanto do comércio em geral. Elas são feitas de materiais duráreis, como os tecidos, trazem um ar de modernidade e mostram o estilo de cada usuário.
Como sacola de pano, enquadra-se ainda as sacolas de TNT (Tecido-Não-Tecido). Esse nome, vem do fato de que este material, não passa por "teares", comuns na fabricação de tecidos, durante seu processo de fabricação. Assim sendo, as fibras não são tecidas pelo modo convencional, passando a ser designado como não-tecido. Suas fibras não são tramadas segundo um arranjo ordenado, mas sim, dispostas aleatoriamente. Conforme a norma NBR-13370, não tecido é uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras ou filamentos, orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidados por processo mecânico (fricção) e/ou químico (adesão) e/ou térmico (coesão) e combinações destes.
Ao comprar uma sacola retornável, em tecido ou TNT, que poderá ser decomposto em matérias orgânicas, através de processos naturais, o cidadão estará fazendo sua parte  na preservação do planeta Terra. Substância que pode ser destruída no ambiente através da ação de organismos vivos. Os materiais biodegradáveis não se acumulam nas cadeias alimentares e desaparecem do ambiente com relativa rapidez, logo haverá uma contribuição direta no sentido da diminuição desse impacto, pois alem de deixar de emitir carbono ao não utilizar mais sacolas plásticas convencionais, está incentivando pessoas no plantio de árvores. As árvores são replantadas as margens de rios, com árvores nativas ou convencionais, durante seu crescimento – no mínimo durante 20 anos – ela estará capturando carbono da atmosfera.
No Quadro 3, a seguir, tem-se a demanda de recursos naturais de alguns materiais para a produção de papel, plástico, alumínio e vidro:
Material
Consumo
1000 Kg de Papel
20 árvores
1000 Kg de Plástico
Milhares de Litros de Petróleo
1000 Kg de Vidro
Extração de 1300 Kg de Areia
                  Fonte: Barbosa, 2000
Quadro 3 - Demanda de recursos naturais de alguns materiais

3.2 A Legislação pertinente

Segundo Xavier (2006), na última década, a legislação brasileira tem considerado, de forma inovadora em relação aos demais países, a responsabilidade do gerador ao longo da cadeia produtiva (BRASIL, 1998, CONAMA, 2000 e Rodrigues, 2002), estabelecendo-se regras para as operações de tratamento, estocagem e disposição destes resíduos para que práticas inadequadas de gerenciamento de resíduos possam ser identificadas e eliminadas.
A Lei n° 9.605, conhecida como a Lei de crimes ambientais e regulamentada pelo Decreto Federal n° 3.179 de 21 de setembro de 1999, encerrou um longo período de debates sobre a responsabilidade pelos crimes ambientais ocorridos em território nacional. Apesar de consistir em uma medida reativa, a promulgação desta lei induziu a adoção de padrões preventivos e planejamento com vistas à melhoria do desempenho ambiental. Neste mesmo contexto, no Estado do Rio de Janeiro vigora, desde o ano 2000, a Lei 3.467, que dispõe sobre sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente.
Além disso, existem os padrões normativos estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, que juntamente com essas Leis, constituem um conjunto consistente para a normalização e fiscalização dos principais agentes de degradação ambiental.
Com relação às sacolas Oxi-bio-degradáveis, no Brasil, a discussão voltou a ser sobre a adoção de sacolas produzidas com esse tipo de material. Divulga-se que esse tipo de sacola poderia degradar-se naturalmente, primeiro pela oxidação gerada por luz e calor, e depois pela ação dos micro-organismos. Seus resíduos finais também não seriam ecotóxicos. No entanto, as vantagens ecológicas são questionáveis. A Confederação Nacional da Indústria – CNI, se manifestou contrariamente à proposta por ela impor uma tecnologia inadequada e vetar as demais alternativas tecnológicas. Os supermercados já anunciaram que esperam do Ministério do Meio Ambiente uma posição quanto ao uso das sacolas plásticas: manter, reduzir a distribuição, cobrar por ela ou banir totalmente o seu uso.
Finalmente, desde 1991, vem sendo discutido o Projeto de Lei 203/91, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem como objetivos: estabelecer diretrizes que levem a redução da quantidade e nocividade dos resíduos sólidos gerados no país. Entretanto, apesar de ainda não ter sido discutido e tampouco regulamentado, este projeto de lei, na Subseção XII especifica os critérios relativos às embalagens.
3.2.1 A Sacola de plástico ao redor do mundo
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo (2009), são muitas as iniciativas localizadas em vários países do mundo. Dentre elas, destacam-se:
- Nos Estados Unidos: a cada ano, o país utiliza cem bilhões de sacolas plásticas. Em San Francisco (Califórnia), foram substituídas pelas de papel reciclado. Outra saída encontrada foi usar goma de milho e de batata como matéria-prima para fabricar a embalagem;
- Em Bangladesh: por favorecer entupimentos em redes de drenagem pluvial, a sacola plástica foi proibida. A medida contempla a fabricação, comercialização e uso;
- Em Taiwan: lojas são proibidas de oferecer sacolas grátis para o cliente, fregueses, sob pena de multa;
- Na África do Sul: o governo proibiu o uso e redigiu penas de multa e prisão;
- Na Índia: para impedir a ingestão e morte de vacas (animal sagrado), alguns Estados proibiram a produção, estoque, uso, venda e distribuição. Há prisão e multa para o infrator;
- Na Europa: em muitos países como na França, as sacolas são cobradas à parte, e é muito comum ver as pessoas levando malas de rodinhas para o supermercado;
- Na Austrália: apesar de serem distribuídas gratuitamente, os supermercados fazem campanhas de conscientização entre seus clientes.
3.3 O Comportamento do mercado
Segundo (2009), no nosso país, as grandes redes de supermercados aderiram à idéia do uso de sacolas ecológicas e repassaram para as redes menores. Ainda existe uma resistência nas pequenas cidades, onde a facilidade do uso de sacolas plásticas não sobrepõe o mal que as mesmas causam ao meio ambiente. Atualmente, existem empresas que dão descontos para os seus clientes que utilizam as sacolas ecológicas, equivalente ao preço que seria gasto na sacola plástica. Na prática, o valor deste crédito depende da quantidade de itens comprados, a conta é mais ou menos essa: a cada cinco produtos o consumidor terá R$ 0,03 de desconto. Vale para quem estiver usando caixa de papelão, carrinho de feira ou qualquer tipo de sacola retornável, pode ser de tecido, lona, papelão ou plástico durável.
Felizmente, está havendo uma grande onda de conscientização em relação ao problema. Alguns países pretendem banir definitivamente as sacolas de seus supermercados, e a Europa já cobra pelo uso delas há alguns anos.
4. Resultados e Discussão
A partir de dados e informações obtidas no decorrer do trabalho de pesquisa foi possível estabelecer que para produzir Both paper and plastic bags consume large amounts of natural resources and the majority will eventually end up in the landfill.sacos de papel ou plástico, são consumidas grandes quantidades de recursos naturais e que os mesmos após usados acabarão, na sua grande maioria, em lixões ou aterros sanitários. Both bags can be recycled to some extent and can be utilized around the house. O saco de papel pode consumir mais recursos para produzir, no entanto, é também mais reciclável do que o plástico, já que pode ser compostado.
Nesse contexto, ambos os tipos de sacos (papel e plástico), podem ajudar na destruição dos recursos naturais e ecossistemas, além de Both contribute to green house gasses.contribuem para a geração de gases estufa. However, plastic bags are more hazardous. Contudo, os sacos de plástico são mais perigosos, já que durante a sua incineração, são produzidas e liberadas dioxinas. These dioxins are the ones responsible for ruining the ecosystem and the environment in general. Estas dioxinas são as responsáveis por degradar o ecossistema e do meio ambiente em geral. Only one to three percent of all plastic bags are recycled. Enfim, apenas 1% a 3% de todos os sacos plásticos gerados e usados, são reciclados. The rest are found in the streams, floating on the sea and flying around the streets. O resto é descartado em terrenos baldios, em córregos ou pelas ruas das cidades.
5. Conclusão
A relação custo-benefício das sacolas plásticas/papel, é considerada igual a zero custo individual, mais apresenta um alto custo ambiental coletivo. Ou seja: individualmente, praticamente não estamos pagando por ela, mas coletivamente, sim. Se, por exemplo, uma dona de casa utilizar uma sacola de papel ou tecido, uma vez por semana, economiza-se seis saquinhos plásticos/papel por semana ou 24 sacos/mês. Ou, 288 sacos/ano. Ou, ainda, 22.176 sacos/vida. Se apenas uma, em cada cinco pessoas neste país, adotasse o uso de sacolas de tecido ou papel, deixar-se-ia de se utilizar, no decorrer de suas vidas, um montante de aproximadamente 1.330.560.000.000 sacos de plásticos/papel.
Portanto, pode-se concluir que In my opinion, neither one is the winner.a melhor opção para o consumidor-cidadão, que tem responsabilidade com o meio ambiente, seria utilizar as sacolas ecológicas retornáveis de Pano ou TNT (Tecido-Não-Tecido), já que são reutilizáveis, fazendo com que sejam evitados uma  série de impactos negativos junto ao meio ambiente, além de serem de baixo custo e possuir vida útil de 3 a 10 anos. Enfim, esse tipo de sacola é de fácil acesso, já que pode ser mantida, por exemplo, no porta-luvas do automóvel ou em pequenas bolsas pessoais.
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