EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

O Curso

O Curso

Habilitação
Bacharelado


Descrição
O engenheiro de produção tem por objetivo fazer um mundo melhor. A Engenharia de Produção surge da necessidade de se conceber, projetar e gerenciar sistemas produtivos no que se relaciona a bens e serviços, integrando matéria prima, máquina, ser humano e meio ambiente, levando em consideração o planejamento, a estratégia, o processo, o método, a qualidade, a área financeira, a instalação, a ergonomia, a logística e o marketing. Na verdade, a Engenharia de Produção é a menos tecnológica das engenharias, na medida que é mais abrangente e genérica, englobando um conjunto maior de conhecimentos e habilidades.

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção tem o objetivo de formar engenheiros com capacitação para atuar na gestão das organizações de bens e serviços, buscar contínua atualização e aperfeiçoamento, ser empreendedor, trabalhar em equipe multidisciplinar e exercer liderança, utilizando a informática como ferramenta e sendo sensível às questões sociais, humanas e ambientais.

O currículo pleno do curso possibilitará ao engenheiro ter uma formação básica em estudo, projeto e gerência de sistemas integrados de pessoas, materiais, métodos, gestão financeira e processos da Engenharia de Produção, visando à melhoria da produtividade do trabalho, da qualidade do produto ou do serviço e das pessoas na organização.

O curso caracteriza-se por diferentes enfoques de estudo, permitindo a sua flexibilização, de modo a preparar o profissional para a sua atuação plena no campo da Engenharia de acordo com seus interesses de profissionalização, e em função da demanda sócio-econômica do mercado. Assim, as disciplinas habilitam o formando para o exercício pleno da profissão, com um currículo equilibrado e reforçado em disciplinas de caráter geral.

Além disso, trata-se de uma graduação que permite a continuidade de estudos em outras áreas fora da Engenharia.

Mercado de Trabalho

O mercado de Engenharia de Produção é, sem dúvida, o que desfruta da melhor situação, com boas colocações no mercado, principalmente em função do seu perfil, que coincide com o que se está demandando nos dias de hoje: um profissional com uma sólida formação científica e com visão geral suficiente para encarar os problemas de maneira global.

O campo de atuação do engenheiro de produção é amplo: estende-se desde empresas de manufatura até organizações de prestação de serviços, como instituições financeiras, empresas de comércio, escolas e autarquias governamentais. O profissional formado em Engenharia de Produção pode assumir diversas áreas da empresa como:
- Área de planejamento: estratégico, produtivo e financeiro
- Área financeira: controle financeiro, controle dos custos e análise de investimentos
- Área de operações: execução da distribuição dos produtos e controle de suprimentos
- Área de logística: planejamento da produção e distribuição de produtos
- Área de marketing: planejamento do produto e gerência de mercados

Fonte: http://uvaonline.uva.br/. Acesso em 13 de abril





Obs: Este texto aplica ao cusro de Engenharia de Produção Plena, pois surge várias "engenharia de produção" como: Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Produção Agroindustrial, Engenharia de Produção e Sistemas, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia de Produção Química, Engenharia de Produção Elétrica, Engenharia de Produção em Controle e Automação e entre outras.







LABORATÓRIOS RECOMENDADOS PARA O CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A questão relacionada aos laboratórios que devem ser parte integrante do curso de Engenharia de Produção, embora tenha sido discutida nas instâncias da Abepro, não chegou a constituir-se em uma diretriz nos diversos documentos produzidos pela entidade. Tais laboratórios foram caracterizados pela primeira vez nas discussões ocorridas no primeiro semestre de 2002 sobre o “Manual de Avaliação do Curso de Engenharia de Produção”. Este Manual tinha o mesmo formato do aplicado aos demais cursos de graduação e o que era específico de cada curso restringia-se a algumas definições e parâmetros relacionados a quantitativos.
Para a elaboração final deste Manual foi escolhida uma Comissão (*) no VII ENCEP (Manaus, 2002). A intervenção da Comissão na elaboração do Manual que permitia caracterizar mais concretamente especificidades da Engenharia de Produção foi na definição dos laboratórios, quais sejam:
• “Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes gerais - Deverá ser verificada a existência de laboratórios que contemplem o ensino de conteúdos profissionalizantes da formação geral em engenharia, observando a especificidade do perfil do egresso. Deverá ser focalizada a questão da obtenção do produto através do processamento industrial da matéria prima, enfatizando-se o ensino de conteúdos inerentes à física desse processamento a par da sua efetiva forma de concretização”.
• “Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes específicos - Deverá ser verificada a existência de laboratórios destinados ao estudo de engenharia de produtos (bens ou serviços), processos e informação. Esses laboratórios darão suporte às atividades pedagógicas destinadas ao ensino dos conteúdos profissionalizantes específicos da Engenharia de Produção, a saber: engenharia de produto, projeto de fábrica, processo produtivo, gerência de produção, qualidade, pesquisa operacional, engenharia de trabalho,
estratégia e organizações e gestão econômica”.
(*) Membros da Comissão Extraordinária de Avaliação dos Cursos de Engenharia de Produção: Alexandre Augusto Massote (FEI-SP) André Clementino de O. Santos (UEPA), Antônio Sérgio Coelho (UFSC),  Gilberto Dias da Cunha (UFRGS e PUC/RS), Marco Mesquita (USP - Universidade de São Paulo), Nivaldo Lemos Coppini (Presidente da ABEPRO - UNIMEP) e Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF).
De outro lado, a Resolução Nº 11/2002 CNE/CES estabelece a obrigatoriedade de laboratórios
apenas para o
“Núcleo de Conteúdos Básicos”, ou seja: Art 6º - § 2º - Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a
modalidade pleiteada.
Com a instituição dos instrumentos unificados de avaliação para todos os cursos a partir de 2006, a questão relacionada aos laboratórios fica a critério dos avaliadores para autorização e reconhecimento de cursos. Preocupados com a questão, coordenadores e professores de cursos de Engenharia de Produção têm reivindicado da Abepro o estabelecimento de diretrizes que possam balizar quais laboratórios deveriam ser parte integrante dos cursos de Engenharia de Produção.
Ao par disso, uma comissão composta pela Diretoria e pelos Grupos de Trabalho de Graduação e de Pós-Graduação da Abepro, reunidos nos dias 22 e 23 de e janeiro de 2007 na sede da ABEPRO, elaborou uma proposta de Laboratórios Recomendados para o Curso de Engenharia de Produção.
Os Laboratórios propostos estão organizados em acordo com os Núcleos de Conteúdos Básicos,  Profissionalizantes e Específicos (Resolução 11/2002 CNE/CES). A comissão resolveu listar aqueles que devem existir em todos os cursos de Engenharia de Produção e aqueles que, embora não sendo essenciais, devem também ser disponibilizados nos cursos.
Estes Laboratórios devem ser permitir a realização de atividades práticas por parte dos alunos do curso e servir de suporte às atividades complementares e de pesquisa inerentes à suas especificidades.
A EP compartilha com demais ramos de engenharia dos mesmos princípios de entendimento sobre os fenômenos naturais e dos mesmos conceitos a esses associados. Portanto, não pode prescindir da compreensão de fundamentos que são essenciais à construção da mentalidade dôo futuro engenheiro. Entre esses fundamentos, está a questão de que a engenharia opera sobre a Documento elaborado pela Comissão de Graduação da Abepro e referendado no GT de Graduação do Enegep 2008– 16/10/2008 2 de 4 transformação do meio físico e recursos naturais, sob o emprego de energia na geração de bens (e serviços associados) necessários ao bem estar da coletividade.
Assim, o entendimento dos processos físico-químicos tipicamente associados a essa transformação dos recursos naturais deve ser facultado pelas atividades curriculares no curso de engenharia de produção. Essa compreensão é essencial para apropriação de conhecimentos a ser obtida através das atividades curriculares vinculadas aos estudos dos processos produtivos, em especial, processos de fabricação, transformação e construção, a par da capacidade de projetar bens utilizando-os.
As atividades de laboratórios devem se apoiar em problemas bem delineados, permitindo que o aluno desenvolva competências para a modelagem e o desenvolvimento de projetos de engenharia. A confecção de relatórios deve ser uma prática contínua das disciplinas de caráter experimental, tendo por objetivo o desenvolvimento da habilidade de comunicação escrita, além de consolidar os conhecimentos teóricos e tecnológicos estudados.
É fundamental que os programas das atividades curriculares especifiquem de que modo será efetuado o desenvolvimento dos conteúdos previstos para as atividades laboratoriais de forma inequívoca. As atividades de natureza prática deverão ser compostas por conjuntos de tarefas que permitam ao estudante o desenvolvimento de competências e habilidades nos domínios dos fenômenos visados pelas atividades curriculares de modo a permitir a sólida construção de conceitos inerentes à formação do egresso, desse modo, viabilizando à assimilação dos conhecimentos necessários ao futuro exercício profissional.
Nesse sentido, é necessário que a realização das atividades de laboratório sejam orientadas por um Roteiro, que contemple informações como: título, objetivos, conhecimentos necessários, materiais e métodos, e ainda, as competências e habilidades que serão desenvolvidas. Recomenda-se a obrigatoriedade da elaboração de relatórios para as atividades práticas, a fim de desenvolver a habilidade de comunicação escrita e utilização de recursos de informática, assim como consolidar os conhecimentos teóricos e tecnológicos estudados.
O planejamento das atividades de ensino-aprendizado deve ser efetuado com base numa visão pragmática de assimilação dos fundamentos subjacentes aos fenômenos de interesse, de modo a que a construção de conceitos inicie-se sobre uma base observacional crítica, orientada pelo docente, mas construída, passo-a-passo, pelo discente, ao qual a apresentação de modelos lógicos e matemáticos descritores do fenômeno somente deve ser efetuada após a perfeita compreensão conceitual do mesmo, conforme apresentado na Figura 1.
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1. Laboratórios para o Núcleo de Conteúdos Básicos:
1.1. Física – práticas relacionadas aos conteúdos de sistema de medição, cinemática, dinâmica, gravitação, eletrostática, eletromagnetismo, eletrodinâmica, óptica, ondas, termodinâmica.
1.2. Química - práticas relacionadas aos conteúdos de propriedades da matéria, soluções, ligações químicas, físico-química, reações químicas, eletroquímica, equilíbrio químico, estequiometria.
1.3. Informática – práticas relacionadas à estruturação de algoritmos, lógica e linguagens de programação, editoração de texto, planilhas, banco dados, gráficos e apresentações.
1.4. Expressão Gráfica – práticas relacionadas com desenho à mão-livre, desenho geométrico, geometria descritiva e desenho técnico com a utilização de instrumentos de uso manual e computacional.
1.5. Ciência e Tecnologia dos Materiais – práticas relacionadas com as propriedades dos materiais, ensaios destrutivos e não-destrutivos de materiais, micrografia e macrografia.
1.6. Cálculo Numérico - práticas relacionadas à estruturação e implementação de algoritmos, em linguagem de programação, para a solução numérica de problemas de engenharia.
1.7. Fenômenos de Transporte – práticas relacionadas com a mecânica dos fluidos, e transferência de calor e massa que permitam compreender os fenômenos naturais subjacentes aos princípios de funcionamento dos objetos de engenharia (equipamentos, máquinas e processos).

2. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes
Obtenção do produto através do processamento industrial, enfatizando-se o ensino de conteúdos inerentes à física desse processamento a par da sua forma de concretização.
2.1. Processos de produção discretos e contínuos – práticas relacionadas com processos de transformação e automação da manufatura.
2.1.1. Cursos de Engenharia de Produção (pleno):
- Processos de Natureza Mecânica:
Fabricação de componentes mecânicos: fundição, conformação e usinagem.
Junção de componentes mecânicos: montagens e junção permanente.
- Processos de Natureza Químicos:
Sistemas térmicos
Agitação e mistura de fluidos e sólidos.
Separação e redução de tamanho de sólidos.
Separação de sistemas particulados.
Troca térmica entre fluidos.
- Automação dos processos industriais:
Instrumentação e controle (monitoramento dos processos: pressão, temperatura e
vazão).
Equipamentos automatizados (robótica, fabricação e montagem; transporte, manipulação e armazenagem).
2.1.2. Cursos de Engenharia de Produção com Habilitações/Ênfase: Além daqueles relacionados para o curso de Engenharia de Produção (Pleno), item 2.1.1, esses cursos deverão apresentar os Laboratórios de Processos de Produção relacionados à área de habilitação/ênfase do curso.
2.2. Eletrotécnica – práticas relacionadas com circuitos elétricos de potência, máquinas elétricas, transformadores, dispositivos eletrônicos de proteção, eletrônica de potência.
2.3. Metrologia - práticas relacionadas com a mensuração, a coleta e o tratamento de valores referentes às grandezas físicas.
Documento elaborado pela Comissão de Graduação da Abepro e referendado no GT de Graduação do Enegep 2008– 16/10/2008 4 de 4

3. Núcleo de Conteúdos Específicos
Para suporte as atividades pedagógicas destinadas ao ensino dos conteúdos profissionalizantes específicos da Engenharia de Produção, a saber:
3.1. Engenharia de Produção: atividades desenvolvidas nos laboratórios de informática com softwares específicos, visando atender as práticas dos seguintes conteúdos:

• Planejamento e Controle da Produção
• Pesquisa Operacional
• Logística
• Projeto de Fábrica
• Processos de Produção
• Controle Estatístico de Processos
• Análise de Investimentos
• Ergonomia
• Processo de Desenvolvimento de Produto
• Manutenção
3.2. Engenharia do Trabalho: práticas relacionadas com medições físicas de avaliação de adequação biomecânica do trabalho, projeto do trabalho e de conforto ambiental, estudo de métodos e utilização de equipamentos de proteção individual e coletiva.
3.3. Engenharia do Produto: práticas relacionadas com a utilização de metodologias para o desenvolvimento de novos produtos, que incluam geração do conceito, projetos estruturais e detalhados, bem como a elaboração de protótipos e/ou maquetes.
3.4. Engenharia de Fábrica: práticas relacionadas ao desenvolvimento e/ou utilização de
bancadas didáticas (maquetes e simulacros) para assimilação de conceitos relacionados ao Projeto de Fábrica, Logística, Planejamento e Controle da Produção, Processos Produtivos.
3.5. Engenharia da Sustentabilidade: práticas relacionadas com o tratamento, acondicionamento e aproveitamento de efluentes e resíduos; e com os princípios de conversão e transformação de energia (química-térmica-mecânica-élétrica).

Fonte: http://www.abepro.org.br/interna.asp?p=399&m=886&s=1&c=900

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